O Monte Rinjani, um dos vulcões mais desafiadores da Ásia, tornou-se palco de uma tragédia que abalou o Brasil. Juliana Marins, 26 anos, perdeu a vida ao despencar de um penhasco durante uma trilha em Lombok, na Indonésia.

A jovem fluminense viajava sozinha pela Ásia, em busca de descobertas, histórias e autoconhecimento. Sua última trilha terminou em queda livre, e por quatro longos dias, as buscas se concentraram em um território ingrato, onde o solo instável e a neblina tornavam o resgate quase impossível.

Na terça-feira (24), o que era temor virou luto. Juliana foi encontrada sem vida. A dor tomou conta das redes sociais, onde o pai, Manoel Marins Filho, postou uma imagem da filha ao som de “Pedaço de Mim”, música que agora traduz a ausência insuportável.

“Seguimos gratos pelas orações, mas com imensa tristeza informamos que ela não resistiu”, escreveu a família, que acompanhava o resgate à distância, com o coração dilacerado.

O presidente Lula e o Itamaraty emitiram notas de pesar. “Uma tragédia que choca e comove a todos nós”, escreveu o chefe de Estado. A embaixada brasileira em Jacarta foi acionada e acompanhou cada passo das buscas.

Juliana caiu cerca de 300 metros montanha abaixo. Localizada por um drone com sensor térmico, seu corpo só foi alcançado após condições climáticas extremas.

Juliana deixa saudades, sorrisos eternizados em fotos e um silêncio doloroso para quem sonhava vê-la voltar.

Por Redação